OMEGA 3 DHA MAX

A diferença entre eles está atrelada à concentração de EPA e DHA e, consequentemente, suas indicações também. O Matern DHA Max contém 1000mg de DHA e 400mg de EPA a cada 2 cápsulas, enquanto o Omega-3 Humara contém 660mg de EPA e 440mg de DHA a cada dose. A escolha deve ser avaliada de acordo com as necessidades individuais de cada paciente. Procure um médico ou nutricionista.

Ambos os produtos possuem o selo MEG-3®, que garante uma fonte de ômega-3 (EPA e DHA) de alta pureza, qualidade farmacêutica e origem rastreável, obtida a partir de peixes de águas frias e profundas, capturados de forma sustentável. Esta certificação assegura que o óleo passou por um rigoroso processo de purificação por destilação molecular, removendo metais pesados, bifenilos policlorados (PCBs) e outros contaminantes ambientais, tornando-o seguro para públicos sensíveis como gestantes, lactantes e crianças. Além disso, o MEG-3® é reconhecido mundialmente por atender aos mais altos padrões de controle de qualidade e por seu compromisso com a sustentabilidade ambiental e a transparência da cadeia produtiva, agregando confiabilidade e segurança ao suplemento final.

MATERN DHA MAX

– Pré-concepção e Fertilidade:

• DHA integra a membrana dos óvulos, influenciando sua qualidade e viabilidade.

• Estudos apontam que mulheres com maior ingestão de DHA possuem taxas superiores de fecundidade natural e via FIV (Chavarro et al., 2018; Shao et al., 2020).

• A modulação inflamatória pelo ômega-3 também favorece a implantação embrionária e o equilíbrio hormonal (Alesi et al., 2022).

– Gestação – Desenvolvimento fetal:

• DHA é o principal componente estrutural dos neurônios e da retina. Sua deposição é mais intensa no terceiro trimestre, tornando sua ingestão crítica nesse período.

• Suplementação adequada está associada a:

  • Maior tempo de gestação e menor risco de parto prematuro (Greenberg et al., 2008)

  • Melhor acuidade visual e desempenho cognitivo da criança (Helland et al., 2003)

  • Apoio ao desenvolvimento do sistema imunológico fetal

– Lactação – Suporte ao neurodesenvolvimento infantil:

• O DHA ingerido pela mãe é transferido via leite materno. Níveis adequados no leite estão relacionados a melhor neurodesenvolvimento e funções cognitivas do bebê.

• A American Academy of Pediatrics recomenda que lactantes mantenham uma ingestão mínima de 200–300 mg de DHA/dia, sendo 1000 mg uma dose segura e potencialmente benéfica (Koletzko et al., 2008).

– Uso contínuo – saúde da mulher:

• DHA e EPA auxiliam na regulação do humor e prevenção de sintomas depressivos (Freeman et al., 2006), especialmente no pós-parto.

• A suplementação também apoia a saúde cardiovascular, cognitiva e inflamatória, prevenindo doenças crônicas e promovendo bem-estar ao longo da vida.

REFERÊNCIAS:

– Martins, M.B., Suaiden, A.S., Piotto, R.F. and Barbosa, M. (2008) Properties of Omega-3 Polyunsaturated Fatty Acids Obtained of Fish Oil and Flaxseed Oil. Revista do Instituto de Ciências da Saúde, 26, 153-156.

– Martinez-Soto, J. C. et al. (2016). Dietary supplementation with DHA improves sperm parameters and protects against DNA fragmentation in asthenozoospermic men. Journal of Clinical Nutrition, 70(2), 206–212.

– Safarinejad, M. R. (2011) Effect of omega-3 polyunsaturated fatty acid supplementation on semen profile and oxidative stress in infertile men: A randomized double-blind, placebo-controlled study.Clinical Nutrition, 30(4), 456–462.

– Tvrda, E. et al. (2011). Oxidative stress and antioxidants in the pathophysiology of male infertility. International Journal of Reproductive Biomedicine, 9(2), 77–84.

– Din, J. N. et al. (2004). Omega 3 fatty acids and cardiovascular disease—fishing for a natural treatment. BMJ, 328(7430), 30–35.

– Maki, K. C. et al. (2005). Eicosapentaenoic and docosahexaenoic acid reduce cardiovascular risk factors. Nutrition Research, 25(9), 623–636

– Carlson SE. Docosahexaenoic acid supplementation in pregnancy and lactation. Am J Clin Nutr. 2009 Feb;89(2):678S-84S.

– Carlson SE, Colombo J, Gajewski BJ, Gustafson KM, Mundy D, Yeast J, Georgieff MK, Markley LA, Kerling EH, Shaddy DJ. DHA supplementation and pregnancy outcomes. Am J Clin Nutr. 2013 Apr;97(4):808-15

– Swanson D, Block R, Mousa SA. Omega-3 fatty acids EPA and DHA: health benefits throughout life. Adv Nutr. 2012 Jan;3(1):1-7.

– Innis SM. Impact of maternal diet on human milk composition and neurological development of infants. Am J Clin Nutr. 2014 Mar;99(3):734S-41S

– Koletzko B, Lien E, Agostoni C, Böhles H, Campoy C, Cetin I, Decsi T, Dudenhausen JW, Dupont C, Forsyth S, Hoesli I, Holzgreve W, Lapillonne A, Putet G, Secher NJ, Symonds M, Szajewska H, Willatts P, Uauy R; World Association of Perinatal Medicine Dietary Guidelines Working Group. The roles of long-chain polyunsaturated fatty acids in pregnancy, lactation and infancy: review of current knowledge and consensus recommendations. J Perinat Med. 2008;36(1):5-14.

– Helland, I.B. et al. (2003). Maternal supplementation with very-long-chain n-3 fatty acids during pregnancy and lactation augments children’s IQ at 4 years of age. Pediatrics, 111(1), e39–e44.

– Greenberg, J.A. et al. (2008). Omega-3 Fatty Acid supplementation during pregnancy. Reviews in Obstetrics and Gynecology, 1(4), 162–169.

– Koletzko, B. et al. (2008). Dietary fat intakes for pregnant and lactating women. British Journal of Nutrition, 98(5), 873–877.

– Freeman, M.P. et al. (2006). Omega-3 fatty acids: evidence basis for treatment and future research in psychiatry. J Clin Psychiatry, 67(12), 1954–1967.

– Alesi, M. et al. (2022). Effect of omega-3 fatty acids on female fertility: a review of the literature. International Journal of Molecular Sciences, 23(8), 4300.

– Chavarro, J.E. et al. (2018). Diet and female fertility: a review. American Journal of Obstetrics and Gynecology, 218(4), 379–389.